Olá, olá! Como vocês estão?
Primeiramente, agradeço pelas visitas e elogios para a minha Pousada! Variedades vêm e vão, e a vantagem de trabalhar com assuntos diferenciados, é que nunca falta assunto! Enfim, gostaria que vocês visitassem meu novo blog
Recanto da Palavra para conhecer mais um trabalho meu, dessa vez em conjunto com alguns amigos e amigas minhas.
Hoje eu devo agradecer pela minha amiga Carol por me inspirar para o assunto de hoje. Estava eu fuç... errr, visitanto o orkut dela e me deparei com um recado que ela deixou para um outro amigo que dizia quantos anos ela tinha (não vou falar aqui, claro^^) e que agora ela era uma pessoa "independente". Essa palavra me inspirou a comentar sobre isso. Interessante né?

Ah, quanto aos leitores que pensarem que "
esse cara é um xereta de Orkut", saiba que o Orkut existe para ISSO MESMO! Vc entra no perfil de seu amigo, vê o recado de uma terceira pessoa que não conhece e entra no perfil dela para FUÇAR os recados deixados pelo seu amigo(a). O nome dessa
"Corrente de Fuçassão" (se for assim que se escreve) é
Teoria dos seis graus de separação (veja foto ao lado).
FOTO AO LADO: Exemplo de uma rede social. Note as ligações em destaque: mesmo com uma distância relativamente longa, o caminho tem poucos passos.
Quem não fuça pelo menos UMA pessoa desconhecida no orkut do amigo é um(a) mentiroso(a), e não está agindo como o Sr.
Orkut Büyükkokten gostaria, rsrs.
VOLTANDO ao assunto principal de hoje, conversei com algumas pessoas sobre isso e é um sonho de muitos(as) morar sozinho(a). Morar sozinho, ser independente (como a Carol falou) são questões importantes para se pensar em nossas vidas... Pois grandes mudanças ocorrem. Vejam o relato de uma pessoa que largou o conforto e foi morar em um apartamento:
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ASSUNTO DO DIA
O Desejo da Independência
A odisséia de morar sozinhoRetirado do site:
CMI Brasil Desde criança sonhava com a possibilidade de morar sozinho. Ser independente, morar numa cidade grande e ter uma daquelas bolas de discoteca na minha sala. Sonhava com as festas que realizaria para reunir meus amigos sem ninguém pra reclamar dos pés no sofá ou das marcas na parede. Lembro que eu tinha uma lista com os objetos necessários para ?mobiliar? meu apartamento. É claro que não era grande coisa. Resumiam-se a uns brinquedos, minha cama, TV, aparelho de som, um tapete e uma poltrona do papai. Guarda-roupas eu teria que comprar
porque o meu era embutido.

Passaram-se alguns anos e cá estou com o meu sonho concretizado. Hoje, tenho o meu próprio apartamento, mas desisti daquela bola de espelhos na sala. Mudaram as prioridades. Mudou minha personalidade.
Sempre gostei de ser independente e valorizava a solidão. Achava que estava pronto para cuidar da minha vida, que não teria problema algum. Confesso que me enganei completamente. Tenho mais liberdade e privacidade, mas aumentaram minhas responsabilidades. Por ser homem, não aprendi a lavar louça, fazer comida ou limpar a casa. Antigamente, se o despertador não me acordasse, ou se a água não estivesse quente para o banho, não era problema meu. A culpa era sempre da minha mãe.
Morar sozinho tem suas vantagens, é claro, mas não é tão simples como imaginava. Descobri, na prática, que comida não surge na panela, papel higiênico acaba, roupa precisa ser lavada e o mais incrível, que banana não nasce na fruteira. Também não sabia que existiam tantos tipos de tampa de vaso sanitário! Não sabia que tinham tantas cores, tamanhos e materiais diferentes. Montar uma casa é fazer muitas escolhas.
Hoje, entendo a mania da minha mãe de mandar tirar o pé do sofá, de reclamar da bagunça ou dos pacotes de biscoitos espalhados pela casa. Ter sua própria casa é ficar chato e morar sozinho é o primeiro passo para ficar neurótico.
Aprendi muitas coisas nesse curso intensivo da vida só. Já sei escolher frutas e verduras, quanto custa uma caixa de sabão em pó... Agora só falta fazer um jantar pra receber minha família. Aliás, esses momentos se tornaram ainda mais prazerosos. Hoje, eu gosto daqueles churrascos de domingo com tios, primos, avós, cunhados, papagaio etc. Não sabia que era tão divertido!
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Tem também um outro relato de uma pessoa que largou a "vida boa" e caiu pro mundo solitário. Vejam só o que este guerreiro fala em seu blog:
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O chato e o legal de morar sozinho
Quem acompanha assiduamente este blog (Rodrigo Ghedin) desde, pelo menos, o começo do ano, deve saber que 2007 está sendo bastante diferente para mim, pelo simples motivo de que, pela primeira vez nos meus vinte anos de existência (sentiu a dramaticidade?), abandonei o lar, doce lar onde nasci e cresci, e fui morar sozinho. Ou quase isso, já que divido a casa com minha irmã pentelha, a Patrícia, que vez ou outra aparece aqui no blog para tecer comentários cheios de veneno.

Moramos num bairro onde praticamente só há estudantes, em Maringá. Isso significa que tem de tudo um pouco aqui perto, desde mercado, farmácia, lan house, passando por lava car, estacionamento, e claro, um boteco movimentado. De todos, o que mais aporrinha é o boteco, não pelo estabelecimento em si, que é enorme e eu nunca visitei, mas pela bagunça e movimento de carros que ele acarreta, além do maldito flanelinha que ronda os carros estacionados como urubu voa sobre carniça. Enfim, nada insuportável. De resto, o bairro é tranqüilo, especialmente durante o dia e nos fins de semana. Aliás, é nos fins de semana, quando o céu está nublado, que eu adoro isso aqui: a rua principal, a Paranaguá, tem umas árvores muito bonitas, e a visão de quem vem da Colombo é belíssima.
Enfim, vou parar por aqui a parte das redondezas, antes que eu escreva meu endereço completo…
Moro num apartamento, num prédio onde não existe elevador. Isso também é novidade para mim. Antes de mudar para cá, o máximo que tinha convivido em apartamento eram alguns poucos dias passados em feriados prolongados no apartamento da Heri, minha namorada, ano passado. (Aliás, ela mora pertinho daqui, o que é deveras bom). Sempre fui bastante caseiro, no sentido estrito da palavra, ou seja, do tipo que fica enfurnado dentro de casa. Essa característica meio que ajudou na minha adaptação, acho eu, já que não sinto necessidade de… sei lá, ficar à toa no quintal, ou apreciar a rua da calçada, ou qualquer coisa que tenha de ser necessariamente feita fora da casa.
Certa vez, bem antes dos blogs se popularizarem, li uma entrada no de uma menina onde ela, na mesma situação em que me encontro hoje, fazia uma reflexão sobre a vida a só. Era mais ou menos assim:
Engana-se quem pensa que morar sozinho é como viver um episódio de Friends, onde a toda hora algum amigo maluco bate à porta, e você nunca fica sozinho, e tudo é motivo de piadas e frases sarcásticas e alegria.
Esse pensamento me marcou bastante, tanto que, agora, na primeira oportunidade que tenho para falar sobre minha vida a só, o escrevi. Morar sozinho é solitário (hehe :P), embora eu goste disso. Minha concentração melhora, desatenções são quase nulas, enfim, em termos de produtividade, aqui é mil vezes melhor que lá. Existem desvantagens, e muitas, como o trabalho doméstico, que para mim se restringe à cozinha (fiz um bom negócio com minha irmã), ou a solidão, que vez ou outra incomoda. Felizmente, esta última é bastante atenuada pela irmã e a namorada. O que importa dizer é que é diferente de estar em casa.

O apartamento em si é bom, tirando o alto preço do aluguel. É nisso que dá procurar apartamento depois do início das aulas… Meus vizinhos são insuportáveis. Um praticamente expele o pulmão todo santo dia, durante o banho. A assoada de nariz dele é tão violenta, que não me surpreenderia saber que o prédio todo a ouve. Mas isso não é nada… Outra vizinha, cuja janela do seu apartamento fica imediantamente na frente da janela do meu quarto, tem o péssimo hábito de gritar em horários inoportunos. Ou é perto da meia noite, ou às seis da manhã! Dia desses, acordei neste horário com a seguinte frase, gritada: “hoje eu acordei elétrica!”, seguida de uma sonora risada. Tosca.
Este texto está tomando rumos bem diferentes dos que eu havia planejado, então, antes que ele desande de vez, vou parando por aqui. Mas antes, uma coisa eu não poderia deixar de escrever: morar sozinho é um grande aprendizado. Aumentam as responsabilidades, aumentam as exigências, aumenta tudo. E isso é bom, faz crescer, caleja a pessoa para o mundo. É um excelente “test drive” para o dia que a maioria anseia, e que todas as mães temem: o da saída de casa. A minha ainda vai demorar, mas até lá já estarei craque em viver sozinho (ou acompanhado, quem sabe?).
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MINHA OPINIÃO
Hoje eu acho que algumas pessoas (e não somente a Carol) vão ficar meio irritadas e discordar com o que vou falar, mas tenham em mente que este blog é um espaço que tenho para comentar diversos assuntos. E colocar o que eu acho sobre os diversos assuntos. Independente do que eu penso ou deixo de pensar, eu adoro todos meus amigos(as) que não concordarem comigo^^
Bom, primeiramente eu percebi que a "independência" tem duas perspectivas diferentes: A do homem e da mulher.
O homem não tem tanta vontade de morar sozinho, até que esteja realmente preparado para enfrentar tal coisa (vou explicar logo em seguida). E quando ele parte para a vida solitária, tem certas dificuldades com tarefas caseiras, geralmente feitas por mulheres.

Já a mulher tem mais impulso por ir morar sozinha e ser independente, uma vez que é mais protegida na infância pelos pais do que o homem (ou menino). Essa "superproteção" sufoca a menina, e além disso existem todos os "paparicos" dados pelos pais e pela família em geral. Isso tudo alimenta o desejo de ser independente o quanto antes.
Agora vem a parte que eu acho q vou levar uns petelecos de algumas pessoas (ai ai ai): Tá certo que ser independente é legal, mas eu penso que "Tudo vem ao seu tempo".
Mas como assim Tio Phoenix? Você me pergunta.
Antes de mais nada ao meu ver a "independência" verdadeira só vem quando vc verdadeiramente independe de qualquer outra pessoa. Financeiramente falando, se vc chega a maioridade (21 anos, segundo a legislação) vc só vai ser independente se você estiver morando sozinho SEM a ajuda financeira da família em qualquer sentido, concorda?
Essa sim é a verdadeira independência. Conheço muita gente que diz ser "independente" mas não paga as contas da casa, ou ainda nem chegou a arrumar um emprego para se auto-sustentar. Aliás, o primeiro passo para a independência é arrumar um emprego. Como você vai viver sem dinheiro?

Depois de se cumprir esses dois passos (Arrumar um emprego e não depender mais financeiramente da família), aí sim a pessoa se torna independente! Deve ser uma beleza, ainda com 23 anos dependo da minha família. Se não fosse por eles, eu não teria condições de sustentar uma casa e pagar faculdade, por exemplo. Por isso que tudo vem ao seu tempo certo!
Outra coisa que dependemos muito é do
amor de nossa família. O lado ruim de morar só e ser independente é a saudade massacrante que bate em nosso peito. Digo isso porque eu já fiquei longe de toda a minha família, só eu e Deus em uma terra distante, com a cara e a coragem. A saudade é dura. Logo, somos
dependentes do amor do próximo. Por isso que eu quero antes ter uma vida sentimental bem estruturada, para então encarar os desafios do mundo real ao lado de uma família, com uma esposa que amarei^^
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Bom gente, espero que reflitam bem antes de tomar essa decisão em suas vidas, uma vez que o arrependimento pode ser gigantesco em muitos pontos. Você tem o direito de ser feliz, exija seus direitos!
Mais uma vez, agradeço a Carol pela inspiração, me rendeu uma boa matéria, rsrsrs. Não se esqueça das fotos de Foz do Iguaçu, hein?
Uma ótima semana para todos!
Phoenix